sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Uma carta qualquer...
Em 15 de agosto de 2008,
Salvador, Bahia, Brasil
Mais um ano de eleiçao chega e blocos de idéias uniformes e ouvidos fechados são formados. Há tempos que a voz do povo não é ouvida de fato. A casa do povo é aberta, mas o povo e "aquele povo" coincidem na idéia de que não devem "se meter onde é chamado". Se nós soubéssemos o poder que temos nas mãos, na garganta, na raça, com certeza saberíamos e seríamos a força do Brasil em Salvador. Basta lembrarmos dos caras pintadas na ditadura, no "Fora Collor" ou da "Revolta do buzú". Melhoramos o país, de um ponto de vista democrático, mas ainda existem sequelas do medo.
Pra melhorar Salvador* é preciso gritar, abrir os olhos, nao se acomodar nem esperar heróis como diz o TRE. Já dizia o grande pensador Bertolt Brechet: "infeliz aquele que precisa de heróis". Sejamos heróis de nós mesmos, não existem partidos, existem idéias para serem assimiladas e melhoradas, esse é o ideal. Que finalizem os partidos, que existam idéias, aberturas ideológicas, levantem-se povo, dêem descarga, acabem com as frentes, surja a harmonia, porém, sem utopias, doam os corações e o peito aberto às balas de borracha e aos gases e estilhaços. Não somos Josés e realmente: "quatro anos é muito tempo".
Anderson Rabelo
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* Salvador, Bahia, Brasil (PT)
A voz do povo (Dem)
A força do Brasil em Salvador (PDT)
Pra melhorar Salvador (PMDB)
(Somente a Frente da esquerda socialista que não se encaixou no texto, pois não quero defender nem martirizar nenhuma coligação. Mas fica aqui também a minha lembrança e sinceros pedidos de desculpas).
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