domingo, 12 de outubro de 2008

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Abro os olhos e te procuro do lado, mas ali não estás.
Beijo lábios ora carnudos, ora finos, mas ali também não estás.
Provoco toques buscando um olhar, mas ali não te vejo.
Sinto perfumes iguais aos seus, mas teu cheiro ali não está.
Afago cabelos brilhantes ou opacos, mas também neles não estás.
Talvez não termine minha busca,
talvez até termine, mas não será você
os toques que eu tenho,
os cheiros que eu sinto,
os cabelos que afago,
o nome que eu chamo.

Anderson Rabelo

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