sábado, 28 de julho de 2012

Olimpo



Olimpo

O olhar perdido nas nuvens cinzas que trazem lágrimas.
O peito aberto diante de uma música suave nacional.
A mente viajando nas doses de whisky engolidas pelo tempo.
A paz da noite reinando enquanto uma gota de chuva escorrega pelo rosto revelando que não há paz.
As pernas estiradas tentando relaxar o corpo, quando na verdade é a mente que está cansada.
A luz da lua adentrando timidamente a sala, buscando o amor daquele homem descrito acima que achava que ninguém o queria.
O céu oculto, fazendo a sua parte separando os deuses dos mortais.


Anderson Rabelo

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