É quando a gente não se reconhece Que o reconhecimento procura se fazer presente E o conhecer se torna verdadeiro dentro do enxergar e ver que te conheço de algum lugar. Não sei de onde, mas conheço e alguém me diz: “daqui mesmo!” Então a gente entende que se fazer conhecido se torna no reencontro um reconhecimento. Bem louco né, pois é, de te conhecer eu te reconheço e de te reconhecer, reconheço que te conheci!
Anderson Rabelo
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Foto retirada do site http://letrasesilencio.blogspot.com/ (Acessado em 07 de maio de 2009)
Existem flores
Alguém colheu de mim um pouco da minha alegria. Estou um pouco menos feliz, mas ainda há flores.
Imagem retirada do site http://www.geocities.com/serranho/atelier/image/image.htm (Acessado em 02 de maio de 2009)
Quem sabe?
Teus olhos buscam algo. Tua boca, não sei, mas teus olhos, estes me dizem alguma coisa. Tuas mãos seguram uma pelúcia e teus olhos me instigam. Tua boca me diz com brilho palavras que não ouço, mas vejo nos olhos, insisto, algo lindo transparece. Olhar profundo e contente, olhar vivo e fulminante que os meus olhos não têm coragem de encarar, mas, mesmo assim, encaro e tento descobrir o que os teus olhos dizem. Teus olhos dizem mais que o sorriso da Monalisa. Olhar de amar, de sonhar, de ver o mar, de sonhar, viver e ser feliz. Quem sabe um dia não descubra numa convenção de poetas aquilo que o teu olhar profundo me diz? Quem sabe?