Sangue azul
Sangue azul
No meu pulso corre tinta de caneta.
Por aqui corre Vinícius, Drummond,
corre também Clarice, Cecília.
Corre amigos-poetas, Rafael, Rodrigo,
uma imensidão de nomes entre tintas famosas e ascendentes
que não se esperam e que são óbvias colorindo o meu peito
e o meu papel que em algum momento foi branco e agora não é mais.
Anderson Rabelo
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