sexta-feira, 29 de abril de 2011

sol

Sol

Bate a chuva por três dias,
chuva que não bate na janela de casa,
mas na do meu peito, do meu coração.
As nuvens se juntaram para encobrir o sol,
as nuvens se juntaram para não haver esperança de um fim de tempestade
mas o sol prevaleceu e a luz perfurou seus corpos,
a luz voltou a esquentar meu coração
voltou a esquentar meus desejos, sonhos, sentimentos
e hoje é um dia ensolarado eterno em meu peito
Deus sabe quanto amo o sol.

Anderson Rabelo

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Nublado



Nublado

A chuva toma conta do meu peito.
O peito rasga a alma como um velcro.
A alma, sem valor, agora vaga perguntando porque?
A vida, sem delícias, não confia na morte,
sua amiga distraída, que mata seus amores com um beijo
e nunca fecha as suas feridas.

Anderson Rabelo

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Desvaneios masculino


Desvaneios masculino

Todas as mulheres do mundo são uma só,
Mas eu insisto em querer apenas uma
Que não seja as outras, mas ela,
Simplesmente ela sem dores de parto,
Mas cores de amores
E cheiro de flores.
Amada, amante
Versos roubados, sim!
Eu quero todas e eu quero uma que não são todas,
Onde encontro?
Nem na minha sã mente louca,
Descrevo amores.
O sono bate, a porta bate, o tapa bate
Mas não acordo e continuo buscando a única
Que são todas,
Mas insisto em não saber.

Anderson Rabelo

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Choro de mulher



Choro de mulher

Se me perguntarem qual a coisa mais bonita que existe na mulher,
de imdiato respondo: a capacidade de chorar.
Todo homem é hipócrita.
Diz que não chora, mas despeja ao fim da noite suas lágrimas
em um travesseiro de desespero.

Anderson Rabelo