O cara que disse que o tempo não para, não conhece o tempo, nem suas artimanhas, nem o tempo do tempo. O tempo para nos segundos de prazer para lazer. Nos momentos de lazer para prazer, nos ponteiros do relógio quando a pilha acaba e no relógio de Drummond que não tem ponteiros. O tempo para quando se é eternizado no saber viver-gozar faz parte.
Anderson Rabelo
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Achei o elo que a minha juíza não encontrava!!! ^^ ________________________________________________________________
A juíza e o poeta
O poeta escreve, a juíza legitima. O poeta sente e a juíza julga. E a união desses dois, forma o elo que se chama poetiza.
Da boca não importa a palavra. Da palavra importa a mente refletida no brilho dos olhos que olham inteligentemente os teus tentando enxergar a luz da tua sabedoria e a razão das tuas palavras.
O seco sabor do tempo chega a ser suco salgado sempre que o desejo supera a ação e o tempo supera a coragem e o sangue sobe as veias dançando em um louco são tão sóbrio quanto bêbado e é seco o sabor do tempo que toca a língua e evapora matando a sede que devora diversos rios de ponteiros. Segue o seco tempo sábio saboroso sem saber ou sabor na saliva ácida e suave sem rancor nem satisfações, satisfeito.