Quem sabe?
Teus olhos buscam algo.
Tua boca, não sei, mas teus olhos,
estes me dizem alguma coisa.
Tuas mãos seguram uma pelúcia e teus olhos me instigam.
Tua boca me diz com brilho palavras que não ouço,
mas vejo nos olhos,
insisto,
algo lindo transparece.
Olhar profundo e contente,
olhar vivo e fulminante que os meus olhos não têm coragem de encarar,
mas, mesmo assim, encaro e tento descobrir o que os teus olhos dizem.
Teus olhos dizem mais que o sorriso da Monalisa.
Olhar de amar, de sonhar, de ver o mar,
de sonhar, viver e ser feliz.
Quem sabe um dia não descubra numa convenção de poetas
aquilo que o teu olhar profundo me diz?
Quem sabe?
Anderson Rabelo
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